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Sindseap participa do Fórum de Agentes Penitenciários no Rio Grande do Norte.

O Fórum aconteceu no plenário da Assembléia Legislativa do RN

A Paraíba, através de Manuel Leite de Araújo, presidente do Sindseap, esteve presente na última sexta-feira, dia 15, no 1º Fórum sobre Segurança Pública e Sistema Penal, promovido pelo Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte, na Assembleia Legislativa daquele Estado. Diversos segmentos da segurança pública também participaram de um grande debate, quando foram colocados em foco a problemática da violência urbana e a insegurança proveniente dos presídios brasileiros. Os problemas enfrentados por agentes públicos e, consequentemente, pela sociedade, foram temas do evento.
O encontro levantou pontos como superlotação, fugas, reincidência, falta de estrutura e desvalorização dos profissionais que trabalham nessa área. O presidente do Sindseap-PB, Manuel Leite fez uma explanação sobre o sistema penitenciário da Paraíba, apontando problemas que não se diferenciam dos demais Estados brasileiro. Ele concluiu dizendo que o problema do sistema penitenciário do país se resume apenas na “falta de investimentos” e que os governantes não têm dado, ao longos dos anos, a atenção merecida ao setor de segurança penitenciária.
O advogado Paulo César Ferreira Costa, atual presidente da Comissão de Criminalista da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte, disse receber diariamente reclamação de advogados que afirmam que chegam em Alcaçuz, interior do Estado e passam 1h30 para falar com o preso. “De cara, eu pergunto se esse advogado tem ideia de quantos agentes trabalham naquele presídio e quantos presos estão custodiados lá. Ou seja, está claro que falta efetivo. Inclusive, nós da OAB-RN vamos fazer um levantamento técnico e cobrar do Governo do Estado que esse problema seja resolvido", afirmou Paulo Cesar. 
Vilma Batista, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Rio Grande do Norte assegurou que, o que a entidade que é chamar atenção da sociedade para essa questão que reflete diariamente na vida de todos. “Quando há uma fuga em um presídio, não tenham dúvida que aquele criminoso vai para as ruas assaltar e matar, ou seja, o caos no sistema penitenciário tem que ser encarado como um problema de todos e não apenas de nós agentes penitenciários", garantiu ela.
A presidente do Sindasp-RN comandou o Fórum de Debates e cobrou também a valorização da classe. "Recentemente, a presidente Dilma Rousseff vetou o porte ilegal de arma para agentes. Não podemos aceitar esse desrespeito e, por isso, levantamos essa bandeira em todo o Brasil. Fóruns como esse deverão acontecer em vários estados e estamos muito felizes por ter sido o Rio Grande do Norte o primeiro", completou.
O Coordenador Nacional de Políticas Parlamentar e Inspeções nas Unidades Prisionais, Francisco Rodrigues Rosa, que representou a Federação Nacional dos Servidores Penitenciários (Fenaspen), avaliando as condições do sistema potiguar, falou sobre as dificuldades que o próprio sistema já passa em todo Brasil. Ele ressaltou ainda mais as barreiras que o Governo Federal impõe, como o veto ao porte de arma integral. 
"Foi o próprio ministro da Justiça, Eduardo Cardoso, depois de dez anos passados do governo do Partido dos Trabalhadores, que ousou falar que presídio é inferno e que ele prefere a morte a ter que entrar lá como cliente social. Esqueceu esse senhor, no entanto, que ele já tem um ano de mandato e que ele administra o Fundo Nacional Penitenciário, com mais de R$ 328 bilhões sob seu comando", disse ele.
Francisco Rodrigues completou afirmando que são os agentes os responsáveis por explicar aos presos que eles estão vivendo em um inferno. "Somos nós, no entanto, que temos que dizer ao preso que está doente que não há remédio nem médico, que não há colchão, que não tem advogado para ele. Por esse motivo, o ranço de ódio gerado por todas essas frustrações daqueles que estão dentro desse 'inferno' se volta contra nós mesmos, impedindo o direito de ir e vir dos agentes penitenciários", disse. 
"Em estados como Rio de Janeiro e São Paulo, a categoria "nem mesmo ousa andar na rua vestido com uma camisa de agente penitenciário", completa o também presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Rio de Janeiro.

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