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SINDICATO NEGA OMISSÃO DE AGENTES EM MORTE DE BEBÊ


   O secretário da Administração Penitenciária da Paraíba, Walber Virgulino, mandou investigar a morte de um bebê no presídio Feminino Júlia Maranhão, em Mangabeira, na Capital, depois de ser informado por carta de uma advogada de que teria ocorrido omissão por parte de agentes da unidade. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária (Sindseap), Manuel Leite de Araújo, em nenhum momento houve omissão por parte do pessoal de serviço e que o bebê foi levado para o hospital, recebeu atendimento e depois retornou para junto da mãe, mas voltou a ter problemas em função de doença existentes desde o nascimento. Manoel Leite esclarece que a investigação vai constatar que os agentes fizeram os procedimentos necessários para que o bebê fosse atendido no hospital.


 “O agente é um defensor da vida”
   O agente de segurança penitenciária Urias oliveira de Souza considera que o trabalho do pessoal do sistema prisional não recebe o verdadeiro reconhecimento por suas ações, ressaltado que os agentes atuam em situações de risco e de estresse para salvar vidas. Urias cita como exemplo um caso recente em que um apenado teve crises epiléticas na cadeia de Mamanguape e recebeu assistência rápida por parte dos agentes, por isso não morreu enquanto era aguardada a chegada do pessoal do Samu.


     Urias Oliveira acrescenta que a todo instante os agentes se veem diante de situações e que interfere para garantir a integridade física dos apenados, citando casos de rebeliões onde há a intervenção para evitar um mal maior. O agente Urias fala da necessidade de os direitos humanos observarem o trabalho que é feito e não acusar antes mesmo de qualquer investigação. “O agente é um defensor da vida e da sociedade”, afirma Urias, cuja opinião é compartilhada por Manuel Leite, presidente do Sindicato.