O Agente de Segurança Penitenciária Manuel Leite
de Araújo, presidente do Sindseap-PB, entidade representativa da
categoria, na Paraíba, está muito preocupado com
um grave problema de saúde que afeta a categoria, nos últimos
tempos.
Trata-se, segundo ele, de problemas que têm afetado o psíco-emocional dos Agentes Penitenciários, esse problema vem afetando grande parte dos profissionais
do setor, em casas de detenção, decorrentes da falta de condições
de trabalho mais compatíveis com a natureza da função, não só no
que toca à Paraíba, mas a todos os estados do Brasil.
A própria OIT (Organização Internacional do
Trabalho), em comum acordo com a ONU (Organização das Nações
Unidas), segundo o líder sindical, essas organizaçõestem observado com atenção a
esse problema, por considera-lo extremamente prejudicial a saúde também das
partes envolvidas na questão termina afetando, sensivelmente, a
relação interpessoal de todos.
Manuel Leite de Araújo informa que, de tempos
para cá, o Sindseap-PB tem-se deparado com situações bastante
comovedoras, com as visitas/denúncias de Agentes de Segurança Penitenciária a respeito da questão. Segundo eles, alguns chegam,
até, a chorar, apresentando distúrbios que sugerem uma imediata
tomada de providência, par parte do Estado – não apenas do
Governo -, que, segundo ele, tem a obrigação de encontrar uma
‘brecha’, na Constituição, que venha a resolver situações,
como essas, de uma vez por todas.
Ele adianta que já levou o problema ao
conhecimento do atual (e dos anteriores) secretário da Administração
Penitenciária da Paraíba, Wagner Dorta, visando a uma tomada de
providência, a princípio, mesmo que paliativa, mas a situação,
até agora, não foi resolvida. “Ele (o secretário) nos tem
dado demonstrações, claras, de que tem todo interesse em resolver o
problema, mas isso depende de esforços,
envolvendo todos os poderes constitucionais”, diz o presidente
do Sindseap-PB.
