...Seja Bem-Vindo! Tudo chega na Hora Certa...

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Diretor diz que os agentes penitenciários da PB são referência para outros estados.

  O diretor da Penitenciária Jurista Agnelo Amorim, Anselmo Vasconcelos, que é localizada no Monte Santo, em Campina Grande, explicou que o presídio abriga detentos do regime semiaberto.
– A penitenciária do Monte Santo abriga presos do regime semiaberto, que são os que passam o dia na rua trabalhando e a noite eles se recolhem no presídio – explicou.
Anselmo destacou que existem detentos que se recuperam e não retornam para o mundo do crime, mas é utopia afirmar que todos saem recuperados.
Ele comentou que a Polícia não resolverá o problema de criminalidade, pois, o problema é social.  Entretanto, frisou que as autoridades devem começar mexer na raiz do problema. 
– O sistema penitenciário federal adota um método que é correto, de que apenas 70% da capacidade é para ser ocupada. É muito fácil para o governo federal gerir unidades prisionais com essa quantidade de presos. É uma realidade que todos os estados queriam, mas não há recurso financeiro para isso – esclareceu.
O diretor garantiu que na Paraíba, apesar de dificuldades, o sistema penitenciário está sendo controlado.
– Aqui na Paraíba, quem manda no sistema penitenciário é o Estado e não o crime – assegurou.
Anselmo contou que o secretário de Administração Penitenciária da Paraíba, Wagner Dorta, diante dos acontecimentos nos presídios brasileiros, pediu que fosse redobrada a atenção.
– Temos que demostrar preocupação, não adianta fechar os olhos. Estamos vendo que essa é uma crise nacional. Então, redobramos atenção, reforçamos a segurança e foram feitas algumas transferências de presos do Presidio Padrão – comentou.
Vasconcelos contou como ocorre a comunicação entre os presidiários que fazem parte de facções e ficam em unidades prisionais distintas do Brasil.
Ele disse que dentro das unidades existem telefones celulares, porque a estrutura é falha. Além disso, as estruturas prisionais também são arcaicas.
– Precisamos investir e modernizar o sistema penitenciário brasileiro – pontuou.
Anselmo diz que a Paraíba tem que se orgulhar com os agentes penitenciários, que são o diferencial, pois, eles tratam com seriedade o sistema carcerário.
– A Paraíba tem que se orgulhar dos profissionais da área de administração penitenciária que trabalham aqui hoje, inclusive sendo referência para outros estados. Vários colegas foram levados para o Rio Grande do Norte para ficar à disposição da administração penitenciária de lá, como já foram para outros estados, como o Ceará. Pode acontecer algum problema, mas em menores proporções – ressaltou.
Por fim, o diretor comentou sobre a reunião entre a OAB de Campina Grande e os diretores de presídios da cidade.
Ele informou que não esteve presente, porque não recebeu convite, mas explanou que a OAB tem um olhar jurista, sublinhando que a Ordem pode auxiliar na crise do sistema penitenciário, mas não tem o poder de resolver o problema.
As informações foram veiculadas na Rádio Campina FM.

Sindicalista do Sistema Penitenciário paraibano acusa Governos de serem indiferentes à insegurança da sociedade

     
 Manuel Leite de Araújo, presidente do Sindseap-PB (Sindicato dos Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária da Paraíba), acusa as gestões governamentais, mais recentes, de não dispensarem a atenção devida à questão da insegurança que se agrava, dia a dia, por causa do fenômeno da criminalidade. No caso particular dos Agentes Penitenciários segundo ele, a situação é ainda mais grave do que em outras áreas da segurança pública. Nossos Agentes Penitenciários são verdadeiros Heróis, se dedicam arduamente as suas funções mesmo contra a super população carcerária, falta de efetivo e péssimas condições de trabalho, mesmo assim eles  se dedicam dia a dia pra manter a ordem nas Unidades Prisionais.

         Ele ressalva que a situação ainda não é mais séria, atualmente, porque, nos Governos Cássio Cunha Lima (PSDB) e José Maranhão (PMDB), o Estado ampliou a capacidade de acomodação de presos, na Capital e no Interior, com a construção dos Presídios Sílvio Porto, PB I e II, e do Júlia Maranhão (feminino); do Presídio Padrão, em Campina Grande; dos Presídios de Patos, Guarabira, Sousa e Catolé do Rocha; e do Presídio Agroindustrial de Cajazeiras. Ainda assim, conforme revela o sindicalista, há um déficit de cerca de seis mil vagas, na rede carcerária estadual.


   O presidente do Sindseap-PB, na fundamentação desse argumento, lembra o Concurso Público realizado, em 2008, com oferta de duas mil vagas para o Sistema Penitenciário estadual, com processo de contratação alternado, tendo começado na gestão Cássio Cunha Lima, passando pela de José Maranhão e está sendo concluído na de Ricardo Coutinho (PSB). Mesmo assim, segundo ele, o Sistema Penitenciário paraibano está defasado precisando de mais Agentes Penitenciários, além de níveis salariais compatíveis com as peculiaridades da Carreira, e de melhores condições de trabalho. 
                 
  Barris de pólvora 
                                  
         O problema, de acordo com o sindicalista, tem acarretado a mesma superlotação que se verifica em localidades como Manaus, Boa Vista e Natal, Minas e Rio de Janeiro, por exemplo, na rede carcerária da Paraíba, transformando os maiores centros urbanos, em verdadeiros barris de pólvora. Para ele, essa questão, mesmo com a força-tarefa que se está constituindo, nos últimos dias, uma parceria dos Governos federal e estaduais, só se resolverá com melhores condições de trabalho e  a valorização do Agente Penitenciário e o Cumprimento da Lei onde pra cada 5 detentos 1 Agente Penitenciário,  através da construção de presídios agrícolas e profissionalizantes, em todo o País, com a ressocialização dos apenados e, consequentemente, com ingresso de grande parte deles no mercado de trabalho.


Sindseap-PB

ESCOLHA ACERTADA, NOMEAÇÃO JUSTA E MERECIDA...

    Não precisamos esconder o contentamento de ver o Presídio Regional de Patos, no nosso Sertão, agora dirigido por um colega de trabalho das qualidades que balizam a formação moral e profissional de um ISAQUE JÚNIOR FERREIRA LEITE, que foi indicado pelo secretário Wagner Dorta, acertadamente, para que o governador do Estado, Ricardo Coutinho, pudesse proceder o ato de tal nomeação.


   
   Também – e por isso mesmo – não precisamos fazer cerimônia para dizer que a nomeação do companheiro, não apenas agradou aos dirigentes sindicais da categoria, como vai de encontro aos reais e superiores interesses de todos os que trabalham o Sistema Penitenciário nessa importante região da Paraíba, que nada mais almejam do que a normalidade da estrutura social da mesma – e de todo o nosso Estado -, o que só se pode concretizar mediante espírito de discernimento, renúncia, dedicação...e, acima de tudo, lealdade a princípios intrínsecos de quem vive de servir ao interesse público.

    Em razão de tudo isso, é que já sabemos que o clima social da Grande Patos é de relativa tranquilidade, bem mais acentuado do que o era, há algum tempo atrás, e, também por isso, é que investimos toda crença em que ele irá corresponder, integralmente, às expectativas de quem nele confiou tão árdua e importante missão!

SINDSEAP-PB