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Uma nova visão para o Sistema Penitenciário Paraibano


Alline Cardoso



Essa última campanha para o governo do estado foi um marco na política paraibana. Duas visões. Dois homens. E um Estado. Coisas antes nunca vistas em um processo eleitoral foram escancaradas neste pleito. Mas, como toda eleição só existe um vitorioso, esse foi o ex-prefeito de João Pessoa Ricardo Coutinho.
Entre muitas tarefas a serem executadas pelo futuro Governador podemos apontar como prioridades a Segurança Pública. O Estado foi tomado pelos criminosos, o número elevado de homicídios, de assaltos e o tráfico de drogas só aumentam as estatísticas da violência na Paraíba.
Como conter esse fenômeno que está tomando conta das ruas e dos pensamentos dos paraibanos? Esse é um dos desafios do novo governo.
Contudo, pensamos que o Sistema Penitenciário não estará incluído nessa nova visão sobre segurança pública que será implantada no estado. Estamos enganados. O Sistema Penitenciário tem uma função importantíssima na implantação da nova cultura de Segurança.
Se formos consultar os dados dos inúmeros homicídios registrados pela polícia iremos comprovar que cerca de 80% desses assassinatos são de ex-presidiários. Como amenizar esse quadro? Essa é uma questão que perpassa para dentro dos muros das penitenciárias.
A idéia de integração em Segurança Pública vai além das polícias, é preciso que o Sistema Penitenciário também se insira nesse contexto e por esse motivo a possibilidade dele ser anexado a Secretaria Segurança e Defesa Social (SEDS) vem ganhando força dentro do plano de governo do futuro Governador.
Sabemos da necessidade urgente de rever algumas posturas tomadas pelos dirigentes do Sistema Penitenciário Paraibano. A nova visão que o próximo governo trás, vai além da mudança dos “cabeças” é mudança de mentalidade mesmo. Encarar o serviço público com responsabilidade defendendo o interesse público e não mais as conveniências de quem estar no poder.
Para os que integram os quadros dos presídios paraibanos essa “mudança” é bastante esperada. As condições de trabalho a qual são submetidos são desumanas. Por esse motivo acredito que a migração para a SEDS só tende a melhorar essas condições, pois, seriamos mais vistos e o tratamento dos profissionais mais humanizados.
A proposta chave é valorização profissional. Cursos de aperfeiçoamento, condições de trabalho mais dignas e compensação salarial são prioridades da nova gestão. Todavia, não podemos esquecer que o Sistema também tem o caráter ressocializador o qual é dever do estado favorecer condições para tal. É justamente nesse aspecto que se esperar mudar a realidade de quem sai das prisões e tem que, por falta de opção, voltar ao mundo do crime. Projetos serão implantados e a ajuda de todos será necessária.
O sentimento que toma conta de todos é o de esperança. Esperança de dias melhores e de uma Paraíba mais segura para todos.
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