...Seja Bem-Vindo! Tudo chega na Hora Certa...

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O Presidente do Sindseap-PB Cobra investigação da morte de Diretora da Cadeia...

  O Sindicato dos Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária da Paraíba (Sindseap-PB) está cobrando do secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Estado, Cláudio Lima, mais agilidade no processo de investigação do assassinato da diretora da Cadeia Pública do município de Ingá, no Vale do Paraíba, Córdula Veloso Borges. Ela pertencia aos quadros da Secretaria da Administração Penitencidária e era filiada ao Sindseap-PB.
Córdula Veloso foi assassinada no dia 20 de outubro, na BR-230, próximo a entrada do município de Juarez Távora. Segundo o presidente do Sindseap-PB, Manuel Leite de Araújo, o assassinato constrangeu e infelicitou, não só a categoria funcional a que pertencia a vítima, mas à própria população de Ingá e região.
A iniciativa de se procurar o secretário Cláudio Lima, com esse objetivo, partiu dos próprios agentes penitenciários com escalas em Ingá e região, que, para tanto, foram buscar amparo na entidade sindical a que pertencem.
Ainda segundo o Manuel Leite de Araújo, esses servidores reclamam, em solicitação que formalizaram à Secretaria Pública e Defesa Social, via Sindseap-PB, que ele dispense, ao caso, as mesmas atenções com que diligenciou a tentativa de homicídio contra um delegado da Polícia Civil, no primeiro semestre deste ano, na cidade de Uiraúna, Alto Sertão da Paraíba, tendo chegado, sem mais demora, à autoria do atentado.
“Nós achamos perfeitamente crível, e principalmente justa, a preocupação dos companheiros que trabalham naquela região do interior do nosso estado, e que continuam inconformados e entristecidos, como todo nós, com a forma como se pôs fim à vida de nossa colega de trabalho”,  afirma.
Fonte: MaisPB

Representação sindical de servidores Penitenciários...

  Representação sindical de servidores penitenciários percorre todo o Brasil, fortalecendo quadros associativos.


  Com três anos de existência, apenas, mas já devidamente estruturada, a Federação Sindical Nacional dos Servidores Penitenciários (Fenaspen), com sede em Brasília-DF, vem circulando entre os diversos estados brasileiros, com o objetivo de cada vez mais vitaminar a organicidade de seus quadros dirigentes, nas representações regionais. Exemplo palpável disso, foi o que ocorreu com o 1º Congresso Ordinário Nacional que a entidade realizou, nos dias 28 e 29  de novembro último, no Salão de Eventos do Maredomus, em Fortaleza (CE), ocasião em que, não apenas executou-se toda a pauta do simpósio, como também deu-se posse aos novos dirigentes da entidade, eleitos no dia 28, 
incluindo-se, aí, os integrantes da Diretoria Executiva e os membros dos Conselhos Fiscal e Deliberativo, com os respectivos suplentes, para o quinquênio 2015-2020.
  Durante o evento, construiu-se uma agenda propositiva de ações e trabalhos para os próximos 12 meses, a contar de agora, o que será executado com a participação dos 19 sindicatos que, até este momento, constituem a representação regional da Fenaspen, a nível nacional, cuja perspectiva é a de que, nos próximos anos, a entidade venha a cobrir todos os estados brasileiros. (Na Paraíba, o principal representante da
Fenaspen é o presidente do Sindicato dos Agentes Servidores Penitenciários - Sindasp-PB -, Manuel Leite de Araújo, que destaca os principais pontos da pauta que balizou as discussões que se processaram nesses dois dias de congresso. Segundo ele, o novo presidente da Fenaspen, Fernando Anunciação (MS), com efetiva participação dos demais dirigentes da entidade, traçou um conjunto somatório de sérios e importantes planos de desenvolvimento estratégico, durante o evento, para o futuro da categoria, visando, sobretudo, ao fortalecimento das bases sindicais, nos Estados e municípios do País, que carecem de tratamento governamental que lhes conceda paridade de direitos com os demais segmentos que fazem o aparelho de segurança pública, com base no princípio
constitucional de isonomia.

        Nessa disposição, os representantes sindicais da categoria, capitaneados pela Fenaspen, já estão programando novas mobilizações, para Brasília, para aprovação da PEC nº 308, que visa à conversão da classe de Agente Servidor Penitenciário na de Polícia Penal, nos termos do art. 144, da Constituição Federal. Na Paraíba, segundo o presidente do Sindasp-PB, a categoria é constituída de 1.834 agentes, efetivos, detentores de todos os requisitos exigidos para o processo dessa transformação, então, com os mesmos níveis de formação e qualificação que se verificam, em vários estados da Federação, em relação às categorias de funções assemelhadas.
        Concomitantemente, as entidades ainda irão pressionar o Congresso Nacional a aprovar Projeto de Lei, também já em tramitação, que institui Aposentadoria Especial, para a categoria, garantindo a integralidade das remunerações, não só dos servidores ativos, mas, também, dos aposentados e pensionistas.

Deputado denuncia nepotismo cruzado envolvendo governo Ricardo Coutinho e Judiciário

Para o deputado, aqueles magistrados com parentes nomeados no governo deveriam pelo menos se averbar suspeitos.


JANDUHYO deputado estadual Janduhy Carneiro (PTN) denunciou nesta terça-feira (27) a prática na Paraíba de nepotismo cruzado, a troca de parentes entre agentes públicos em diferentes poderes para que parentes sejam contratados diretamente, sem concurso.

“A imparcialidade é um dos principais em que o magistrado deve se conduzir. Quando há troca de favores para nomeação de parentes de um poder noutro poder, no meu entendimento, se quebra essa imparcialidade. O Executivo depois cobra as faturas do Judiciário”, criticou.

Janduhy explicou que sua denúncia está fundamentada no descumprimento impune de várias sentenças judiciais pelo governador Ricardo Coutinho (PSB).

“Não se pode conceber que decisões transitadas em julgado não sejam cumpridas pelo governo da Paraíba. Estamos num estado democrático de direito e essa prática é inadmissível. Cabe a cada magistrado tomar as providências sobre essas decisões não estão sendo cumpridas, inexplicavelmente, pelo Executivo”.

Para o deputado, aqueles magistrados com parentes nomeados no Poder Executivo deveriam pelo menos se averbar suspeitos.

“Diante desse quadro de nomeações cruzadas, há uma descrença total por parte dos servidores com relação à Justiça paraibana. Os magistrados deveriam manter independência do Judiciário em relação ao Executivo. Do contrário, perdem a credibilidade”, ressaltou.

FONTE:  Blog do Gordinho

Nota de Pesar: com o profundo pesar


 Com o profundo pesar, vimos de público apresentar as nossas condolências póstumas a família da nossa colega e associada Córdula Veloso Borges, que faleceu nesta data, vítima de assassino(s) frio(s) e covarde(s) que ceifaram sua vida, sem dar-lhe chance de defesa. Todos os que fazem o Sistema Penitenciário da Paraíba, vem prestar solidariedade à família enlutada pela perda da nossa inesquecível colega Córdula.
Finalizando esta nota de pesar, estamos comovidos com este ato brutal e covarde que ceifou a vida da nossa colega do Sistema Penitenciário, sendo uma pessoa jovem que estava desempenhando suas funções na Cadeia Pública de Ingá no cargo de diretora.


A Diretoria

PESSOAL DA SEAP PODE PARTICIPAR DE CURSO SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA

   
  O Centro Integrado de Tecnologia e Pesquisa – CINTEP, vai realizar um curso de Especialização em Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania, sob coordenação do delegado especializado em Segurança Pública Wallber Virgolino. O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários da Paraíba (Sindseap-PB), Manuel Leite de Araújo, considera importante esse tipo de curso e comunica aos associados a proposta que é oferecida para um desconto às instituições conveniadas de 25% (vinte e cinco por cento). 

    Desta forma, o valor do investimento para os conveniados decrescerá de R$ 400,00 para R$ 300,00 com custo de R$ 100,00( cem reais) a inscrição. Ao final do curso o aluno deverá elaborar um TCC, sendo ele uma monografia ou artigo. A conclusão do curso concederá ao aluno o título de Especialista. O referido curso é reconhecido pelo Ministério de Educação e Cultura – MEC.

    O curso terá a duração de 18 meses, com 450 horas-aula. As aulas serão ministradas, em módulos, em três dias seguidos por mês, na quinta-feira, no turno da noite, a sexta, no turno da tarde e da noite, e no sábado, pela manhã e tarde. Os módulos ofertados estão abaixo elencados:

Sistema Jurídico-Internacional de Direitos Humanos e Cidadania
Planejamento Estratégico de Segurança Pública
Polícia Comunitária e Pacificação Social no âmbito da Segurança Pública
Sistema Prisional Brasileiro e Paraibano: Políticas públicas e Ressocialização, Execução Penal e Ações Táticas.
Violência, Gênero e Segurança Pública: Políticas de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas
Metodologia Científica
Sistema de Justiça Criminal e Segurança Pública
Gestão da Tecnologia de Informação: Gestão de Estatística Aplicada à Segurança Pública
Sistema de Inteligência Policial e de Estado Relacionados a Segurança Pública
Tópicos Avançados em Direito Penal e Processual Penal
Psicologia Jurídica e Psicologia Criminal
Gestão Estratégica: Mediação de Conflitos e Gerenciamento de Crises
Crime Organizado e Organizações Criminosas no Brasil e na Paraíba
Direito Administrativo-Constitucional e Administração Pública
Ética no Serviço Público





Cadeia russa flagra ativista de direitos humanos fazendo sexo com detento




Ativista havia visitado cadeia para verificar condições carcerárias. Em vez disso, ela se envolveu em ato sexual com o mafioso preso.

 
  Um mafioso russo foi flagrado fazendo sexo com uma ativista dos direitos humanos quando a mulher o visitou em uma prisão na Rússia. A ativista havia visitado a cadeia de Sverdlovsk Oblast para observar as condições carcerárias.


  A administração da prisão havia instalado uma câmera secreta para monitorar o encontro da ativista com o mafioso. O objetivo, segundo a mulher, era verificar as condições da cadeia e se o detento estava sendo bem tratado.

  Mas, para surpresa dos Agentes Penitenciários, em vez de conversarem sobre as condições da prisão, o detento e a ativista mantêm relações sexuais na sala. A filmagem foi feita em abril deste ano e acabou vazando recentemente para a imprensa.


Fonte: G1, São Paulo.

EX-APENADO QUE VIROU DIRETOR DE PRESÍDIO É DESTAQUE NO NEW YORK TIME

   A história de um paraibano que cumpriu pena pelo assassinato de sua esposa virou notícia em reportagem no Jornal New York Time, dos Estados Unidos. Antônio Galdino da Silva Neto passou de ex-apenado a diretor de presídio na cidade de Sapé. Na sequência abaixo o ter da notícia do New York Time:


CONVERTENDO-SE A RELIGIÃO


  Histórias de conversões religiosas fervorosas são frequentes em prisões brasileiras, onde o desespero, abuso e times visitantes de Cristãos evangélicos abundam. Mas poucos condenados são tomados por essa nova fé que escolhem ficar perto da prisão muito depois da sua libertação. Isso foi o que Antônio Galdino da Silva Neto fez, dando a ele mesmo uma caminho de vida incomum: um policial, tornou-se um assassino condenado, tornou-se diretor da prisão. Ele passou 5 anos sob força policial do estado depois de ser despachado como um preso para a prisão de Complexo do Serrotão no cerrado ensolarado do Estado da Paraíba em 1992, senteciado a 15 anos de prisão por ter matado sua esposa em uma briga doméstica quando estava bêbado. 

Imediatamente, ele se encontrou nas condições grosseiramente abusivas da unidade. Ele passou sua primeira semana pelado numa cela de triagem onde larvas rastejavam no chão. Então veio as companhias hostis que ele teria que manter. Na sua carreira na força policial, ele descreveu como "muito violenta," Sr. Silva Neto tinha cometido vários números de assassinatos em plantão e prendeu vários ladrões e traficantes de drogas que agora seriam seus companheiros de cela.

Enquanto ele andava pelas celas, agora como prisioneiro, eles sacudiam as barras e gritavam seu nome. Homens vieram a sua cela para fazer ameaças de morte. “Eu comecei a viver no inferno,” disse Sr. Silva Neto, 48. Seus amigos lhe deram uma faca e um revólver, que ele escondia na sua cama. Ele disse que testemunhou um assassinato dentro do complexo. E outra vez, quando ele se acordou para usar o banheiro, ele se deparou com um homem sendo agredido sexualmente por outros quatro.

Na Paraíba, um estado pobre no Nordeste do país, assassinatos de presos, incluindo por decapitação, e rebeliões prisionais são coisas comuns.Essas cenas de caos tem-se tornado normal pelo Brasil, como as prisões do país tem aumentado ao longo de duas décadas e sua população encarcerada ultrapassou um milhão.

Tribunais sobrecarregados e guerras de droga quase prestes a começar, agravam a superlotação. Quase 40% da população de prisões brasileiras é composta por detidos esperando o julgamento, e acusações de drogas que agora são responsáveis por um quarto das prisões do país. Grupos de direitos humanos geralmente tem problema em entrar na prisão, mas as portas são abertas mais facilmentes por igrejas. Foi através desse canal que a reviravolta do Sr. Silva Neto começou. Primeiro, rumores disseram que ele estava na lista de acerto da prisão. Seus guardas o colocaram no confinamento solitário.

Miserável depois de 20 dias sozinho, ele recebeu uma visita de um pregador da Igreja do Reino de Deus, um Cristão evangélico quais ensinamentos são similares aos pregadores do “Gospel of Wealth” americano como Rev. Creflo A. Dollar Jr.O Sr. Silva Neto orava fervorosamente e pediu retorno a sua cela compartilhada e a área comum dos internos. O guarda disse, ele lembra, "Cara, a Bíblia não vai te proteger de ser esfaqueado no pátio." 

Ele se livrou da suas armas e começou a pregar para outros prisoneiros. Ele conheceu sua esposa atual, um membro da igreja e professora, quando ela visitou a prisão. Ele foi concedido a liberação por trabalho depois de servir 5 anos da sua sentença por bom comportamento. 

Suas primeiras ofertas de trabalho depois do libertação foram de volta ao mundo do crime, incluindo escoltar carregamentos de cigarros ilícitos do Paraguai e uma oferta para desfazer uma matança por contrato. Ele disse que as recusou. Curiosamente, ele foi permitido para trabalhas na segurança pública de novo com uma escolta armada para políticos, o que lhe permitiu obter favores com inúmeros congressistas. Então ele se tornou uma personalidade local por programas de rádio e ativismo com famílias de prisioneiros. 

Em 2011, para sua surpresa, Sr. Silva Neto recebeu uma nominação do governador para chefiar uma prisão do estado. “Ele é o único que experienciou tudo em primeira mão, é isso que faz a diferença" disse Bosco Francisco do Nascimento, um padre e ativista que já passou décadas defendendo os direitos dos prisioneiros.Ainda sim, o policial-tornado-assassino-tornado-guarda de prisão enfrenta uma díficil batalha para convencer outros.

Manuel Leite de Araújo, o presidente de um sindicato que representa os funcionários, disse que alguns guardas se opõe a abordagem sentimental e amigável que o Sr. Silva Neto tem com os prisioneiros, observando que uma comissão de guardas pediram a União para apoiar a saída dele da sua posição. Embora muitos brasileiros evangélicos apoiam movimentos políticos dificéis no crime, a abordagem do Sr. Silva Neto o coloca mais perto aos ativistas dos direitos humanos na esquerda. Ele critica a política do encarceramento que ele diz que alvejam os pobres por porte de drogas.

"Precisamos mudar nossas prisões, que estão cheios de pessoas de pele escura que são pobres e miseráveis", ele escreveu recentemente num post no Facebook.Sua reviravolta também mostra que alguns brasileiros tendem a perdoar os perpetradores de determinados crimes mais facilmente do que outros.

"Ele era um policial que matou sua parceira,sua esposa", disse Ednaldo Oliveira Correia, 37 anos, que trabalhou por 14 anos no sistema penitenciário da Paraíba, inclusive como diretor, e agora é um apresentador de rádio e um defensor vocal do trabalho do Sr. Silva Neto. "Isso é diferente das outras pessoas que entraram para o mundo do crime através do tráfico de drogas ou roubo."

A primeira mudança que o Sr. Silva Neto fez quando se tornou chefe de uma prisão na cidade de Sapé foi de derrubar a porta para a cela de confinamento solitário de tamanho closet com um martelo. "Eu queria destruí-la como uma bomba", disse ele. Em um teste de confiança, o Sr. Silva Neto pediu aos presos para descartar quaisquer armas de que dispunham. Ele disse que cerca de 20 facas e espetos logo foram prostrados no pátio central.

Ele reuniu-se com membros da família e desencorajado-los de trazer itens ilícitos durante as suas visitas. Depois disso, ele parou de obriga-lós a passar por procedimentos longos denunciados como humilhantes pelos grupos de direitos humanos, que as mulheres tinham que ficar peladas e se agachar sobre espelhos para garantir que não havia nada escondido em suas genitais. 

Visitantes na unidade do Sr. Silva Neto são submetidos somente a um detector de metais. Ele disse que enquanto as drogas são ocasionalmente contrabandeadas, ele não tem relatos de que as armas tenham sido.A cadeia está superlotada, com cerca de 200 detentos em um espaço para 40. Águas residuais não tratadas significa que os visitantes seram recebidos com fedor. Mas o clima entre os reclusos parece vacilar entre blasé e de lazer.

"Não é uma prisão aqui", disse Idmark dos Santos da Silva, 36 anos, cumpria pena por assalto a banco. "É uma creche." Ayrllys Mateus Silva, 24, uma vendedora de bilhetes de ônibus e filha do Sr. Silva Neto pela esposa, a quem ele matou, disse que tanto ela e sua avó o havia perdoado, e que ela visitou sua prisão Sapé."Estou orgulhoso da forma como ele trata as pessoas", disse ela.

Em uma manhã recente, os presos circulavam entre as 4 prateleiras da biblioteca, na montagem de um caminhão e uma figura de cavalo feitas por palitos de picóle. Um grupo com um pandeiro e um tambor cantaram uma canção pop clássica brasileira: "O que eu vou fazer com essa chamada liberdade, quando eu estou aqui na solidão e pensando em você?" O Sr. Silva Neto sentava-se em um balde em uma cela para conversar com uma dúzia de prisioneiros que o cercavam."O que há de diferente com esta prisão aqui?", Ele perguntou. "Pode ser apenas a forma como os presos são tratados, como cumprimentá-los, como dizer bom dia.

"Ele pediu aos guardas para abrir todas as celas. Com cerca de uma centena de prisioneiros em torno dele, ele fechou os olhos, levantou as mãos e começou uma oração.Sr. Correia, o diretor que virou apresentador de rádio, disse que só entrou em celas "com uma pistola-metralhadora", quando ele trabalhou nas prisões."Se eu fosse para o pátio", acrescentou, referindo-se a mistura ocasional do Sr. Silva Neto com os presos, "eles iriam tentar me matar, na forma como eles iriam tentar matar a maioria dos guardas aqui na Paraíba".

Advogado é procurado suspeito de entregar celulares a detento na PARAÍBA

Vídeo G1 PB
Materiais foram encontrados após preso ter conversado com o advogado. Caso aconteceu no Presídio Romero Nóbrega, na cidade de Patos.
Um advogado é suspeito de ter entregado celulares a um detento do Presídio Procurador Romero Nóbrega, na cidade de Patos, no Sertão paraibano. O caso foi registrado na segunda-feira (31) após o suspeito ter conversado com o apenado. Até as 6h30 desta terça-feira (1°) o advogado não havia sido localizado.

De acordo com a direção da unidade prisional, o detento foi revistado antes de conversar com o advogado e nada foi encontrado. Depois de ter conversado com o profissional, o preso seguiu para uma sala de espera, onde foi revistado. Foram encontrados nove celulares, três carregadores e alguns cabos.

Depois de achar o material, os agentes penitenciários tentaram localizar o advogado, mas ele já tinha saído do presídio. A direção do local informou que advogados não são revistados devido a um acordo e para evitar constrangimentos.

O preso foi levado para a delegacia, mas não confirmou que os celulares foram entregues pelo advogado. A penitenciária informou o caso a Vara de Execuções Penais de Patos, a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

FONTE: G1 PB

GOVERNO NOMEIA 33 NOVOS AGENTES PENITENCIÁRIOS

   
O Diário Oficial do Estado, edição de ontem, dia 17, trouxe novidades para alguns Agentes Penitenciário que aguardavam ingressar no sistema penitenciário da Paraíba. O governador Ricardo Coutinho nomeou 33, agentes para o exercício de suas atividades.

  Os agentes concursados conseguiram sentenças judiciais ordenando a convocação para o cargo de agente penitenciário da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP). O concurso para agente penitenciário foi realizado em 2008. Conforme o presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária da Paraíba (Sindseap-PB), Manuel Leite de Araújo, o concurso oferecia 2 mil vagas e nesse período 4.197 pessoas foram convocadas, pois houve muitas desistências, não tomavam posse, abria-se vacância.


Segue a Lista dos Nomeados:


1- MAYANNE CORSEVA -2 ENTRÂNCIA
2- MERCIA MIRILANE - 2 ENTRÂNCIA
3- ANA MARIA ALVES - 3 ENTRÂNCIA
4- TAMIZA SIBELE - 2 ENTRÂNCIA
5- ADELSON MAXIMINO - 1 ENTRÂNCIA
6- VIVIANE BARBOSA
7- RENATO ALVES - 3 ENTRÂNCIA
8- EVERTON GUSTAVO - 3 ENTRÂNCIA
9- ROSINALDO SANTANA - 2 ENTRÂNCIA
10- JOSINALDO DA SILVA – 3 ENTRÂNCIA
11- DEIJACIR DE OLIVEIRA – 3 ENTRÂNCIA
12- FRANCISCO ELSON – 2 ENTRÂNCIA
13- FRANCINALDO GOMES – 2 ENTRÂNCIA
14- BETOVEM OLIVEIRA – 2 ENTRÂNCIA
15- ALEXON MAGANO – 1 ENTRÂNCIA
16- RAFAEL CABRAL – 3 ENTRÂNCIA
17- MADSON PEREIRA – 3 ENTRÂNCIA
18- RENAN SOARES – 2 ENTRÂNCIA
19- JOSE RONALDO RAMALHO – 2 ENTRÂNCIA
20- MARCEL FREIRE – 3 ENTRÂNCIA
21- MARCIA VALERIA – 3 ENTRÂNCIA
22- SHARLENE FERREIRA – 2 ENTRÂNCIA
23- CARLOS HENRIQUE ALVES – 3 ENTRÂNCIA
24- JOCIANE OLIVEIRA – 2 ENTRÂNCIA
25- JAQUELINE PEDRO
26- POLIANA TEIXERA – 1 ENTRÂNCIA
27- ABRAÃO JONATHA – 3 ENTRÂNCIA
28- CLAUSO ARANDAS – 3 ENTRÂNCIA
29- DAYVISON SOARES – 3 ENTRÂNCIA
30- MIRAIDES GUEDES – 3 ENTRÂNCIA
31- JOSE MAURICIO DOS SANTOS – 3 ENTRÂNCIA
32- GIVANILDO DE SOUZA –
33- JOSE WASHINGTON – 3 ENTRÂNCIA

SINDICATO PARABENIZA SERVIDORES PELO DIA DOS PAIS


 

 O domingo encerra uma semana onde muito se comemorou pelo aniversário de 430 anos da cidade João Pessoa. Hoje, 9 de agosto, as homenagens são dirigidas a pessoas muito especiais: Aos pais. Nesta data tão significativa, O presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária (Sindseap), Manuel Leite de Araújo, cumprimenta a todos os pais que integram o sistema penitenciário da Paraíba. 

   São os pais que vibram com o filho no sucesso ou na derrota. Pai que escuta as certezas e incertezas dos filhos, reclama, orienta, aconselha, sugere, direciona, é aquele que conta piada, que beija, abraça e chora junto. Por tudo isso, o Sindseap deseja a todos os pais um feliz domingo, com a certeza de que a luta de cada profissional do Sistema Penitenciário é superada graças a seus pais, que deram o exemplo em suas vidas para o aprendizado dos filhos. Pais, recebam nossos parabéns por esse grande dia !.

AGENTES DA PARAÍBA PARTICIPAM DE CURSO DE FORMAÇÃO SINDICAL


   O Sistema brasileiro precisa de investimentos para mudança da atual gestão mantida pelos estados. Há profissionais dispostos e prontos para o exercício funcional. O que falta é vontade por parte dos governantes para tratar a questão como ela merece. Para debater o tema foi realizado durante os dias 27,28 e 29 de julho, em Pernambuco o Primeiro Curso de Formação Sindical para Dirigentes Sindicais do Sistema Penitenciário Brasileiro. 
   O evento, organizado pela Fenaspen (Federação Sindical Nacional dos Servidores Penitenciários), capacitou 43 integrantes de 14 estados do país. Da região nordeste, sete estados enviaram representantes para o curso de formação, entre eles a Paraíba. O estado contou com quatro profissionais sob a liderança de Manuel Leite de Araújo, presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária (Sindseap). 
     Diversas palestras foram ministradas por profissionais da área de segurança. O promotor da Vara de Execuções Penais de Pernambuco e Membro do Conselho Nacional de Política Criminal, Marcellus Ugiette, falou da importância dos movimentos sindicais, da luta pelo fortalecimento da categoria. O presidente do Sindseap, Manoel Leite, concorda que é importante a qualificação e a formação sindical faz parte de estratégias para se alcançar os objetivos num sistema tão criticado, mas ao mesmo tão importante para cumprir o papel que a sociedade delegou aos agentes penitenciários.  

Bandeira de luta da categoria
   
   
   O presidente do Sindseap-PB, Manuel Leite explica que uma das bandeiras de luta da categoria na Paraíba foi a busca da qualificação e a formação de bons profissionais. Agora, com a mobilização nacional há união de forças para se alcançar melhores condições para todo pessoal do sistema. 

     Durante o evento em Pernambuco ficou definido que a Fenaspen vai percorrer os Estados para ser feita uma radiografia da situação carcerária. Segundo Manuel Leite, a Paraíba vai receber equipe da Federação para um trabalho conjunto buscar saídas para os problemas que afetam o sistema prisional. 
     
 Fernando Anunciação, presidente da Fenaspen, responsável por trazer para o curso e formação sindical, ressaltou que é necessário realizar esse tipo de atualização para categoria. Isso demonstra desejo de fortalecimento para as lutas sindicais. Para o bem do sistema, vale ressaltar a necessidade de união de forças em prol da categoria. A Paraíba apoia e vai lutar por melhores dias”, afirma o sindicalista Manuel Leite. 

Projeto de terceirização será Debatido Quinta-feira na assembleia.


   A Assembleia Legislativa da Paraíba vai ser palco de debate na próxima Quinta-feira, às 14 horas, sobre o projeto de lei que tem provocado preocupação na classe trabalhadora do País. O presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária (Sindseap-PB), Manuel Leite de Araújo, vai participar da sessão, que terá a presença do Senador Paulo Paim, do Rio Grande do Sul. A audiência pública vai discutir o Projeto de Lei 30/2015, que trata da terceirização e os males que o referido PL poderá trazer à classe trabalhadora.



     Sindseap-PB considera tema relevante

  O sindicalista Manoel Leite considera importante a presença de todos os trabalhadores no sistema penitenciário pra discutir tão relevante tema. O projeto já recebeu o repúdio aos de por 19 dos 27 ministros do TST; por todos os 24 presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho; pela Associação Nacional dos Magistrados Trabalhistas (Anamatra), que congrega mais de 5 mil juízes do trabalho; pelo Ministério Público do Trabalho (MPT); pela OAB; por todas as centrais sindicais e por milhares de trabalhadores nas ruas.
  O debate proposto pelas centrais e entidades sindicais é bastante salutar e coloca em pauta o tema muito discutido em todo o Brasil. Para a direção do Sindseap/PB, a entidade enquanto representante legítimo dos trabalhadores no serviço público estadual não pode furtar-se de discutir uma pauta em defesa da categoria. O projeto de terceirização é extremamente danoso aos servidores.

Advogada é suspeita de entregar chips de celulares a detento em penitenciária da PB

Uma advogada foi detida para esclarecimentos na manhã deste sábado (11) suspeita de ter entregue quatro chips de celular para um dos detentos da Penitenciária Padrão Regional de Campina Grande. A advogada tem o detento como cliente e teria feito a entrega durante a visita, mas o detento, que havia passado por revista antes de falar com a advogada, onde nada havia sido encontrado, disse que já estava com os chips antes da visita.


Segundo o diretor adjunto da penitenciária, Alexandre Moreira, os chips foram encontrados com o detento após a visita realizada pela advogada.

“A advogada chegou à penitenciária e realizou a visita ao cliente dela. Antes da visita, foi feita uma revista no detento, onde nada foi encontrado. Porém, após a visita, uma outra revista foi realizada no detento e foram achados os quatro chips de celular. Achamos estranho e conduzimos a advogada e o detento para a Central de Polícia para que o fato pudesse ser esclarecido”, disse Alexandre Moreira.

Na Central, a advogada negou ter entregado os chips de celular ao detento que, por sua vez, afirmou estar com os objetos antes da visita.

Um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi realizado e a advogada liberada. O detento, segundo o diretor adjunto da penitenciária, vai ser penalizado com medidas administrativas por portar chips de celular na penitenciária.

Fonte:Portal Correios                                                                                      Assessoria de Comunicação

Parabenizar a categoria pelo Dia do Agente Penitenciário, comemorado em 28 de Junho...

  O presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária (Sindseap), Manuel Leite de Araújo, vem parabenizar a categoria pelo Dia do Agente Penitenciário, comemorado em 28 de Junho, profissão esta que  embora cumpra importante papel para a Sociedade, ainda não recebe o devido tratamento.

 Nos últimos anos conseguimos algumas conquistas louváveis, o Concurso realizado em 2008 onde ainda falta a nomeação de 74 Agentes e o Porte de Arma Federal, estamos lutando a mais de 6 anos por nossa Lei Orgânica e o PCCR. A gratificação de Risco de Vida só é paga pela metade do que a Lei determina, a Luta do sindicato tem árdua junto ao governo do Estado para que a categoria tenha sua importância reconhecida.

Assessoria de Comunicação

SOBRECARGA DE TRABALHO LEVA AGENTE PENITENCIÁRIO A ESTRESSE E À DEPRESSÃO

Estudo do Instituto de Psicologia (IP) da USP revela que as péssimas condições de infraestrutura das penitenciárias brasileiras, a extensa jornada de trabalho e o estresse laboral são os fatores responsáveis pela baixa expectativa de vida dos Agentes de Segurança Penitenciária. Essa triste realidade tem sido vivida na Paraíba, com profissionais afetados com sérios problemas de saúde. Na última terça-feira o agente penitenciário Bruno Queiroz de Sousa, de 30 anos, pôs fim a própria vida ao se enforcar em sua casa, no bairro Catolé, em Campina Grande. Bruno era concursado e trabalhava no Sistema Penitenciária desde 2012.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores da Secretariada Administração Penitenciária (Sindseap), Manuel Leite de Araújo, a morte do agente é mais um alerta para que o governo do Estado dê a devida atenção aos profissionais do sistema penitenciário.

Carga de estresse nas alturas

“Os agentes trabalham em locais insalubres e as condições de trabalho são bastante precarizadas, levando os profissionais a uma alta carga de estresse, que afeta sua saúde física e psicológica”, lembra Manoel Leite. Como o Estado não oferece serviços de saúde para os agentes, estes não tem como arcar com despesas médicas. Muitas vezes os agentes precisam se afastar para tratar da saúde, mas precisa de um laudo e não consegue o documento, fazendo com que permaneça trabalhando, o que agrava a doença.

Para o sindicalista Manuel Leite, os trabalhadores penitenciários lutam e reivindicam, principalmente, por melhorias salariais; ao mesmo tempo, as penitenciárias estão longe de ser uma política pública prioritária para o Estado. O Sindicato lembra que o governo não implementou até hoje uma política de saúde dos trabalhadores, que no seu dia a dia convivem com situações de risco, como rebeliões e motins.

Baixa perspectiva de vida
Outro dado preocupante é a média de anos de vida, dos agentes. Muitos deles morrem novos, em média entre 40 e 45 anos devido à uma série de problemas de saúde contraídos durante o exercício da profissão, como diabetes, hipertensão, ganho de peso, estresse e depressão. Segundo o estudo da USP, estes índices são reflexo da alta jornada de trabalho dos agentes carcerários (24 horas de trabalho e 72 horas de repouso), das más condições de trabalho das penitenciárias do País.

De acordo com o presidente do sindicato, os agentes sofrem pressões e ameaças constantes que prejudicam sua saúde psicológica, ao ponto de muitos deles se afastam de suas funções por motivos de saúde, geralmente, desordens psicológicas e psiquiátricas.

Assessoria de Comunicação

ALPB APROVA GRATUIDADE EM ÔNIBUS PARA AGENTES PENITENCIÁRIOS

  A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, durante sessão desta quarta-feira (20), projeto indicativo de autoria do deputado João Bosco Carneiro Júnior (PSL), concedendo gratuidade no valor das passagens intermunicipais para os agentes de segurança penitenciária.

  Bosco Carneiro Júnior comemorou a aprovação e disse que como a matéria é de iniciativa do executivo, o projeto seguirá para a análise do governador Ricardo Coutinho (PSB), para, em seguida, ser votado em plenário pelos deputados na Assembleia Legislativa.


  O deputado disse que por conta das funções, os agentes, muitas vezes, precisam se deslocar de uma cidade para outra, o que onera substancialmente o orçamento familiar desses funcionários. Segundo ele, atualmente existem 19 penitenciárias, uma colônia agrícola e 59 cadeias públicas na Paraíba. “Uma passagem de ida e volta de João Pessoa para Cajazeiras, por exemplo, custa, em média, R$ 200, o que compromete em mais de 15% o salário desse pessoal”, ressaltou.


  Para o parlamentar, os agentes penitenciários fazem parte do sistema de segurança e por isso devem ter direito à gratuidade, assim como acontece como policiais civis e militares. “Essa é uma forma de valorizarmos essa importante categoria, que por dever de isonomia e justiça, merece ter o benefício que hoje é assegurado aos policiais civis e militares do Estado”, observou.
Bosco Carneiro disse que a gratuidade para os agentes penitenciários já é uma realidade em outros estados, a exemplo do Rio de Janeiro, Amapá e Espírito Santo.

Fonte: MaisPB

Ser agente penitenciário na Paraíba é viver em constante risco ...

  O Jornal da Paraíba trouxe no último  dia 03, uma importante matéria " Ser Agente Penitenciário na Paraíba é viver em constante risco".  

  Hoje, 60 profissionais estão afastados para tratamento de saúde; os recentes casos de homicídios envolvendo agentes como vítimas causa medo na categoria.
  No trabalho, eles evitam demonstrar medo. Na rua, tentam viver no anonimato, escondendo a farda e o distintivo que os identificam como Agentes de Segurança Penitenciária. Vivendo sob o clima constante de ameaça e insegurança, os profissionais que têm a missão de cuidar das prisões, temem pelas suas vidas. Os Agentes trabalham sobrecarregados: são cerca de 1,3 mil profissionais, mas apenas 500 nos plantões para dar conta de quase 10 mil presos em todo o Estado. Em meio ao perigo e dificuldades, muitos acabam desistindo da profissão. Por semana, pelo menos um agente pede exoneração do cargo, segundo dados da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). 

  O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários da Paraíba, Manuel Leite, disse que o número de agentes penitenciários é de aproximadamente 1,3 mil, sendo que é preciso subtrair desse total os profissionais que estão afastados para tratamento de saúde, férias, ocupando cargos de direção, etc. “Na ativa, hoje, fazendo plantão nos presídios e cadeias públicas da Paraíba, não temos mais que 500 homens”, destacou Leite. Aumentar o efetivo é uma das reivindicações da categoria.
  Atualmente cerca de 60 Agentes estão afastados para tratamento de saúde, segundo informou a Seap. Os recentes casos de homicídios que tiveram agentes penitenciários como vítimas deixam os profissionais ainda mais cautelosos. As vítimas foram Nicássio Lima, morto na porta de casa, em Bayeux; José Marcelino, agente aposentado, no Jardim Treze de Maio; e Ivonilton Coriolano Júnior, em João Pessoa. O corpo de Coriolano foi encontrado com pés e mãos amarrados, no rio Jaguaribe. A polícia identificou os suspeitos dos crimes, mas se isso traz algum conforto à família das vítimas, não tranquiliza os agentes que estão diariamente nas prisões e temem entrar para as estatísticas.

“Quem entra no sistema não consegue ter a mesma vida de antes”, disse um agente penitenciário que não quis se identificado. Ele está no sistema há um ano, mas já sente os efeitos do estresse. O agente revelou que a família teme pela segurança dele. “O fato de estarmos em contato direto com os sujeitos do crime, nos torna um alvo em potencial, por isso não podemos nos descuidar. É um estado constante de alerta”, declarou. Os agentes evitam frequentar locais públicos, como shows na praia e até eventos religiosos, porque temem serem alvos da violência. Se vão a restaurantes, adotam estratégia para ter uma visão ampla. “O agente que fica de costas para a entrada do estabelecimento está vacilando”, comentou. Sobre o distintivo, eles preferem guardar em local seguro, para evitar a identificação em casos de assaltos. Em alerta ficam não apenas o agentes, como também seus familiares e amigos.

De Agente a preso por homicídio

 
 Carlos Alberto Barbosa, ex-­agente penitenciário e hoje cumpre pena de homicídio no Presídio do Roger. Durante 12 anos, Carlos Alberto Barbosa exerceu a função de agente penitenciário, passando por vários presídios de João Pessoa e Campina Grande. No Serrotão, chegou a ocupar o cargo de diretor ­adjunto. Em sua experiência profissional ele coleciona lembranças amargas, como das vezes que foi feito refém e que tentou evitar fugas no sistema carcerário da Paraíba. Mas a vida do agente teve uma reviravolta impressionante: há um ano ele cumpre pena por homicídio no Presídio do Roger. Barbosa disse que matou para não morrer, após ser reconhecido por criminosos enquanto bebia em um bar, no bairro de Mandacaru, em João Pessoa. “Ele (a vítima) começou a me provocar.

  Embora eu tivesse largado a vida de agente penitenciário, o rosto fica marcado”, declarou. Segundo Barbosa, após sucessivas provocações, a vítima partiu para cima dele, que estaria desarmado. “Na briga corporal, consegui tirar a arma dele e atirei”, afirmou. Dias depois o ex-agente se apresentou à delegacia e de lá foi levado para o Presídio do Roger, onde aguarda julgamento pelo crime de homicídio.

  A história de Barbosa desperta curiosidade na penitenciária. Ele, que era conhecido por ser um agente 'linha dura', agora convive com os presos de 'igual para igual'. Segundo Barbosa, que considera a prisão injusta, disse que percebe os olhares diferenciados de outros presos, mas que busca manter a harmonia tanto com os colegas de cela quanto com os antigos colegas, os agentes penitenciários.

   Ele contou também que decidiu largar a profissão para atender aos apelos da mulher e dos filhos, que viviam assustados. Ao longo dos anos que passou nas prisões, Barbosa desenvolveu problemas psicológicos, mas nunca recebeu assistência por parte do Estado. “Eu vivia assustado.
  À noite tinha pesadelos, acordava chorando. Depois que você entra no sistema não tem mais tranquilidade”, explicou o ex­-agente. Depois de ter sido feito refém por duas vezes, no Roger e na Máxima de Mangabeira, Barbosa ficou com o psicológico ainda mais abalado.

O trauma de quem já foi refém de presos

 “Foi no momento do banho de sol. Eles (os presos) nos fizeram reféns, tomaram nossas armas e conseguiram fugir do presídio. Isso foi há 20 anos, mas até hoje as lembranças continuam fortes e ainda me perturbam”, declarou um agente penitenciário que pediu anonimato. Com 35 anos no sistema, ele disse que já se afastou pelo menos dez vezes para tratamento de saúde. “O estresse aqui dentro é intenso, não tem como ser a mesma pessoa”, destacou. Conforme declarou o agente, que já trabalhou no Roger, Máxima, Sílvio Porto e Média, conviver diariamente com presos acusados dos mais diversos crimes abala o emocional de qualquer pessoa. “Eu diria que é um clima de tensão que não se acaba quando a gente vai para casa, pelo contrário, aumenta. Nas ruas temos que ter cuidado redobrado com nossa segurança e da nossa família”, afirmou o agente penitenciário, destacando que não tem medo de encontrar desafetos na rua, mas evita se expor.
  Ele disse também que, pensando em seu bem­ estar, busca tratar os apenados de forma justa e harmônica. “Não podemos tratálos com desdém ou com violência. Primeiro porque isso é contrário aos direitos humanos, segundo porque temos que pensar em nós e na nossa família”, explicou. Nas ruas, o agente disse que nunca teve problemas com ex­-apenados que encontrou, mesmo assim prefere ficar em alerta. 

FONTE: www.jornaldaparaiba.com.br

Diário Oficial traz resolução que garante vale-transporte a detentos da Paraíba...

  O Diário Oficial deste sábado (25) traz a resolução que garante a detentos do Sistema Penitenciário da Paraíba que recebam vale transporte. O caso foi decidido durante reunião entre as autoridades penitenciárias do Estado no dia 16 e vale de forma retroativa a 1º de abril.


   Conforme a publicação, a resolução é aplicada por meio da “inclusão da importância mensal referente ao vale transporte, no pagamento mensal dos reeducandos do Sistema Penitenciário, que trabalham em atividades, de caráter contínuo, em órgãos da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap)”.

  Ainda de acordo com a publicação no D.O, o benefício é válido para os reeducandos que recebem o auxílio-reclusão, que é um benefício concedido a dependentes de apenados de regimes aberto e semiaberto.

  Segundo dados de 2014 da Previdência Social, pouco menos de 700 apenados tinham acesso ao auxílio-reclusão na Paraíba, dentre cerca de 10 mil que estavam cumprindo pena nas penitenciárias.

FONTE: portalcorreio.uol.com.br

FENASPEN reivindica e Exército autoriza aquisição de armas de uso restrito para Agentes penitenciários


PORTARIA N° 16 - COLOG, DE 31 DE MARÇO DE 2015


COMANDO DO EXÉRCITO COMANDO LOGÍSTICO 
Estabelece normas para a aquisição, na indústria nacional, o registro, o cadastro e a transferência de propriedade de arma de fogo de uso restrito, para uso particular, por integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais e dá outras providências.

O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições que lhe confere o inciso IX do art. 14 do Regulamento do Comando Logístico, aprovado pela Portaria do Comandante do Exército no 719, de 21 de novembro de 2011; o art. 2o da Portaria do Comandante do Exército no 1.286, de 21 de outubro de 2014; e de acordo com o que propõe a Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados (DFPC), resolve:

  Art. 1°Aprovar as normas para a aquisição, o registro, o cadastro, a expedição de Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) e a transferência de propriedade de arma de fogo de uso restrito, na indústria nacional, para uso particular, por integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais.

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

  Art. 2° Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão adquirir, para uso particular, 1 (uma) arma de porte, de uso restrito, dentre os calibres .357 Magnum, .40 S&W ou .45 ACP, em qualquer modelo, na indústria nacional ou por transferência.

   Art. 3° A aquisição das correspondentes munições por integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais dar-se-á na forma prevista na Portaria no 1.811do Ministério da Defesa, de 18 de dezembro de 2006. 

CAPÍTULO II
DA AQUISIÇÃO, DO REGISTRO E DO CADASTRO

   Art. 4° A autorização para aquisição de arma de fogo e munições de uso restrito de que trata esta portaria é concedida pela Região Militar (RM) que possui encargo de fiscalização de produtos controlados na Unidade da Federação do adquirente, mediante requerimento conforme Anexo I desta portaria. Parágrafo único. A solicitação de autorização (Anexo I) deve ser enviada para a RM por intermédio do órgão de vinculação do adquirente.

 Art. 5° A indústria nacional deve enviar a arma solicitada para a RM que autorizou a aquisição ou Organização Militar indicada por esta e cadastrar os dados da mesma no Sistema de Controle Fabril de Armas (SICOFA).

 Art. 6° O registro e o cadastramento da arma no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA) e a expedição do CRAF são encargos da RM.

 Art. 7° A arma adquirida não deve ser brasonada nem ter gravado o nome do órgão de vinculação do adquirente.
 Art. 8° Os dados da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter permanente e cadastrados no SIGMA. Parágrafo único. Os dados de que trata o caput são os previstos no §2o do art. 18 do Decreto 5.123, de 1o de julho de 2004.

 Art. 9° A arma adquirida por integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais só deve ser entregue ao adquirente após ter sido registrada e cadastrada no SIGMA. 

CAPÍTULO III
DA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE

 Art. 10. A arma calibre .357 Magnum, .40 S&W ou .45 ACP, adquirida na indústria nacional, para uso particular, por integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais pode ser transferida para as pessoas físicas que estiverem autorizadas a adquirir armas de uso restrito, desde que sejam respeitados os critérios previstos em normas específicas.

 Art. 11. Fica vedada a aquisição por transferência de armas calibre .357 Magnum, .40 S&W ou .45 ACP por integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais quando a arma objeto de aquisição pertencer a acervo de coleção, tiro ou caça.

 Art. 12. A autorização para transferência de propriedade é concedida pela RM que possui encargo de fiscalização de produtos controlados na Unidade da Federação do adquirente, mediante requerimento (Anexo II) enviado por intermédio de seu órgão de vinculação. Parágrafo único. Os dados referentes à transferência da arma e do adquirente devem ser publicados em documento oficial de caráter permanente e cadastrados no SIGMA.

 Art. 13. Quando a transferência envolver outras categorias de pessoas físicas que estiverem autorizadas a adquirir armas de uso restrito, os procedimentos devem ocorrer conforme o previsto para cada categoria.

CAPÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

 Art. 14. O proprietário que tiver sua arma de fogo de uso restrito, adquirida nos termos destas normas, extraviada, furtada, roubada ou perdida, somente pode adquirir nova arma de uso restrito depois de ter sido comprovado, junto ao seu órgão de vinculação, que não houve, por parte do proprietário, imperícia, imprudência ou negligência, bem como indício de cometimento de crime.


 Art. 15. O proprietário de arma de uso restrito que vier a falecer, que for exonerado ou que tiver o seu porte de arma cassado deve ter a sua arma recolhida e ser estabelecido prazo de sessenta dias, a contar da data da certidão de óbito, da exoneração ou da cassação do porte para a transferência da arma para quem esteja autorizado a adquirir ou para recolhimento à Polícia Federal, nos termos do art. 31, da Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003. §1o Na hipótese de falecimento do proprietário, cabe ao responsável legal pela arma as providências para a sua transferência para quem esteja autorizado a adquirir ou para recolhimento à Polícia Federal. §2o Cabe ao órgão de vinculação do proprietário da arma estabelecer e executar mecanismos que favoreçam o controle da arma e a sua entrega à Polícia Federal nos termos do art. 31, da Lei no 10.826, de 23 de dezembro de 2003.

 Art. 16. A comprovação da capacidade técnica e da aptidão psicológica dar-se-á na forma prevista no art. 36 do Decreto no 5.123, de 1o de julho de 2004.

 Art. 17. Fica a DFPC autorizada a expedir as normas pertinentes, na forma do inciso IX do art.28 do R-105, para regulamentar os procedimentos administrativos para recebimento e expedição de autorização para aquisição de armas e munições por meio de processos automatizados.

   Anexos:
   I - SOLICITAÇÃO PARA AQUISIÇÃO DE ARMA DE FOGO E MUNIÇÕES DE USO RESTRITO
  II - REQUERIMENTO PARA TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DE ARMA DE FOGO DE
  USO      RESTRITO

Gen Ex MARCO ANTÔNIO DE FARIAS


OBS: Os Anexos estão disponíveis na página da DFPC na internet (www.dfpc..eb.mil.br).