Na noite de ontem, apenados de Catolé do Rocha
quebraram o presídio. Na manhã de hoje, foi a vez da Máxima de João
Pessoa.
O Sindicato dos Servidores da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (Sindsecap) vai entregar ao governador Ricardo Coutinho (PSB) um relatório apontado diversos problemas nas unidades penais do estado. A informação foi dada pelo presidente da entidade, Manuel Leite.
Segundo ele, na manhã desta sexta-feira (15) apenados da “Máxima de Mangabeira”, em João Pessoa, começaram a quebrar as paredes das celas para dar início a um motim. A destruição do presídio só não aconteceu porque os agentes de plantão reagiram prontamente, com tiros de borracha.
- Foi após a troca de plantão, quando já estava iniciando o banho de sol dos presos. Os agentes que estavam saindo tiveram que voltar ao presídio, para ajudar os colegas que assumiam o posto. Graça à atitude desses agentes é que não aconteceu outra tragédia no sistema prisional da Paraíba – relatou Manuel Leite.
Ele disse que foi chamado pelos agentes para que o sindicato tomasse ciência de como ficou a situação da Máxima, após a transferência de dezenas de apenados do PB1, depois que o maior presídio do estado foi depredado pelos detentos.
De acordo com Manuel Leite, a Máxima de Mangabeira tem capacidade para 40 presos, mas está abrigando 222. “Isso é o cúmulo do absurdo. É humanamente impossível você trabalhar sob essas condições”, protestou o sindicalista.
Segundo ele, além da superlotação a unidade prisional apresenta problemas como “o muro quase caindo” e uma das guaritas desativadas, justamente pelo péssimo estado em que se encontra. “Muitos desses problemas são ‘resolvidos’ pelos próprios agentes, que decidem fazer uma cota e comprar o material necessário. A ‘Máxima’ tem um dos melhores quadros de pessoal, tanto na direção quanto no corpo de agentes, mas desse jeito não é possível trabalhar”, disse o presidente do Sindsecap.
Manoel Leite informou que está preparando um relatório para enviar diretamente ao governador, solicitando a solução desses e de outros problemas enfrentados também nas demais unidades prisionais do estado. “Na verdade, nós já cansamos de tornar os governos cientes desses fatos. Vamos ter agora que tomar medidas mais severas, para ver se somos ouvidos”, acrescentou.
Catolé do Rocha
Na noite dessa quinta-feira (14), detentos da penitenciária de Catolé do Rocha – para aonde também foram levados os baderneiros do PB1 – passaram mais de cinco horas rebelados, depredando o patrimônio público.
- O governo só fez transferir o problema quando tirou mais de 300 apenados do PB1 e os espalhou pelo estado. Quem mais sofre com isso são os agentes penitenciários, que têm de garantir a permanência e até a integridade física dos apenados. O Sindsecap não vai se calar diante dessa situação – arrematou Manuel Leite.
O Sindicato dos Servidores da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (Sindsecap) vai entregar ao governador Ricardo Coutinho (PSB) um relatório apontado diversos problemas nas unidades penais do estado. A informação foi dada pelo presidente da entidade, Manuel Leite.
Segundo ele, na manhã desta sexta-feira (15) apenados da “Máxima de Mangabeira”, em João Pessoa, começaram a quebrar as paredes das celas para dar início a um motim. A destruição do presídio só não aconteceu porque os agentes de plantão reagiram prontamente, com tiros de borracha.
- Foi após a troca de plantão, quando já estava iniciando o banho de sol dos presos. Os agentes que estavam saindo tiveram que voltar ao presídio, para ajudar os colegas que assumiam o posto. Graça à atitude desses agentes é que não aconteceu outra tragédia no sistema prisional da Paraíba – relatou Manuel Leite.
Ele disse que foi chamado pelos agentes para que o sindicato tomasse ciência de como ficou a situação da Máxima, após a transferência de dezenas de apenados do PB1, depois que o maior presídio do estado foi depredado pelos detentos.
De acordo com Manuel Leite, a Máxima de Mangabeira tem capacidade para 40 presos, mas está abrigando 222. “Isso é o cúmulo do absurdo. É humanamente impossível você trabalhar sob essas condições”, protestou o sindicalista.
Segundo ele, além da superlotação a unidade prisional apresenta problemas como “o muro quase caindo” e uma das guaritas desativadas, justamente pelo péssimo estado em que se encontra. “Muitos desses problemas são ‘resolvidos’ pelos próprios agentes, que decidem fazer uma cota e comprar o material necessário. A ‘Máxima’ tem um dos melhores quadros de pessoal, tanto na direção quanto no corpo de agentes, mas desse jeito não é possível trabalhar”, disse o presidente do Sindsecap.
Manoel Leite informou que está preparando um relatório para enviar diretamente ao governador, solicitando a solução desses e de outros problemas enfrentados também nas demais unidades prisionais do estado. “Na verdade, nós já cansamos de tornar os governos cientes desses fatos. Vamos ter agora que tomar medidas mais severas, para ver se somos ouvidos”, acrescentou.
Catolé do Rocha
Na noite dessa quinta-feira (14), detentos da penitenciária de Catolé do Rocha – para aonde também foram levados os baderneiros do PB1 – passaram mais de cinco horas rebelados, depredando o patrimônio público.
- O governo só fez transferir o problema quando tirou mais de 300 apenados do PB1 e os espalhou pelo estado. Quem mais sofre com isso são os agentes penitenciários, que têm de garantir a permanência e até a integridade física dos apenados. O Sindsecap não vai se calar diante dessa situação – arrematou Manuel Leite.
0 Comentario "SINDICATO EXIGE PROVIDÊNCIAS AO GOVERNO APÓS MOTINS EM PRESÍDIO DA PARAÍBA"
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