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Motim em Esperança: Cadeia tem quase a população de um presídio federal


A cadeia pública de Esperança é quase um presídio. Não na estrutura predial, mas na população carcerária. De acordo com informações de agentes daquela unidade, o recinto abriga mais de cem presos, quando deveria recolher menos da metade. Por esse e por outros motivos, o clima esquentou na prisão, nessa segunda-feira, 12 de maio.
Entre as razões da bagunça estaria a insatisfação de alguns detentos, devido à rigidez na fiscalização dos agentes. Como é de costume em várias unidades prisionais, alguns familiares tentaram entrar com drogas no local, mas não obtiveram êxito. Os presos, então, ensaiaram um motim, também sem sucesso. Foi sufocado em pouco tempo.
Mas o que mais impulsiona mesmo motins e rebeliões é, sem dúvidas, a superlotação carcerária. O ditado que diz “a união faz a força” vez por outra é comprovado em unidades penais. Em que pese o insucesso em quase todos os atos coletivos violentos nos presídios (quase sempre ninguém foge), os transtornos são indiscutíveis, além da possibilidade de algum agente ou policial saírem feridos ou mortos.
Dessa forma, respeitar a capacidade populacional das unidades prisionais não é um benefício apenas para os detentos. Temos certeza de que se a cadeia de Esperança abrigasse apenas os seus 40 ou 50 presos, dificilmente eles teriam disposição para tamanha baderna. E ainda que tivessem, o ato seria reprimido com mais facilidade.
Só para comparar
Os quatro presídios federais do Brasil nunca ultrapassam a marca dos 150 detentos, embora tenham, cada um, capacidade para 208 presos. A periculosidade de seus reclusos é muito maior, claro, mas a estrutura também.
É por isso – também – que nunca houve registro de rebeliões nas unidades federais.
Os agentes de Esperança são uns heróis...
Matéria publicada no site paraibaemqap.com.br
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