...Seja Bem-Vindo! Tudo chega na Hora Certa...

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100 dias de paralisia


*Manuel Leite de Araújo


Na vida tudo acontece... Nosso sistema prisional não seria diferente, também acontecem coisas absurdas... É óbvio que existem os bons e os maus administradores. Uns com o “QI” acima do limite, outros com um “QI” limitado. O primeiro, intelectual, conhecedor profundo das causas, porque não dizer um “sábio”. O outro uma pessoa limitada ao ponto de pensar que está acima de tudo e de todos, pecando assim pela falta de capacidade intelectual para saber sua dimensão de atribuições que lhe são conferidas.


Os fatos registrados nos últimos 100 dias, vividos e vivenciados por todos que fazem o nosso sistema penitenciário paraibano deveriam ganhar destaque internacional, porque não dizer assegurar seu espaço no “guines book”, o livro dos recordes. Foram 100 dias de pura paralisia, onde seus administradores não conseguiram plantar uma semente produtiva no sentido de desenvolver um projeto de salvação para o tão precário estado de penúria em que se encontra o sistema prisional do nosso estado.


Em síntese: não disseram para que veio. Saíram sem dizer o que eram “capazes” de fazer. Talvez a “capacidade” tenha ficado pelo meio do caminho. A porta de saída foi mais larga e mais rápida do que a porta de entrada, esta última cheia de esperança a exatos 100 dias atrás. A paralisia, o marasmo, porque não dizer, a falta de ação desses pseudos gestores somente contribuiu para o retardamento da recuperação de um sistema tão obsoleto que é o da Paraíba.


A incapacidade, neste caso, bateu recordes expressivos referente a capacidade do fazer. A metamorfose, palavra tão bem usada e distribuída pelo intelectual roqueiro Raul Seixas, neste momento, em nosso Estado, foi a marca de esperança do Governo. A mudança na gestão do sistema penitenciário paraibano demonstra realmente a preocupação e o compromisso do chefe maior com aqueles que ainda acreditam em uma solução não tardia.


É de reconhecer as medidas tomadas pelo Governo e que, sirva de exemplo para aqueles que realmente estão administrando nossos órgãos públicos. O ditado popular é bastante claro: é melhor prevenir do que remediar. A justiça tarda mais não falha. Antes tarde do que nunca. No entanto, os que fazem o sistema penitenciário se aglutinam cada vez mais na esperança de que possamos construir um projeto de salvação para o bom funcionamento do Sistema Penitenciário. A esperança é a última que morre!



________________________________________________________ Manuel Leite de Araújo – Presidente do Sindicato dos Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária da Paraíba (Sindsecap)
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