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“Se os agentes forem proibidos de usar armas, seremos obrigados a tomar uma medida radical”, diz Manuel Leite

Presidente do Sindseap disse que é “graças às armas dos agentes que os presídios funcionam na Paraíba.”


O Sindicado dos Servidores da Secretaria da Administração Penitenciária (Sindseap), entendeu como um grande constrangimento o fato de um agente penitenciário ter que assinar um documento na sede da Polícia Federal em João Pessoa, orientado por um delegado, comprometendo-se a não usar mais sua arma em via pública.

Na avaliação do presidente da entidade, Manuel Leite, o delegado deve ter se equivocado em sua interpretação sobre o direito do porte de arma aos profissionais do sistema prisional, “ou, se agiu de má fé, é caso para acionarmos o nosso setor jurídico", afirmou o sindicalista.

O presidente do Sindseap esteve na Secretaria da Administração Penitenciária (Seap) assim que soube do ocorrido, para tratar o assunto com a Gerência do sistema prisional no estado. Manuel disse que o sindicato está à disposição dos agentes para o que for preciso.

Sobre o fato de os agentes não poderem usar sequer as armas da Secretaria, como teria dito o delegado, Manuel Leite disse que, se a orientação do delegado fosse seguida pelo governo, significaria a paralisação total dos trabalhos nos presídios, ocasionando transtornos os mais diversos, inclusive motins e rebeliões.

“Como podem os agentes trabalharem sem as armas da Secretaria, se esses profissionais fazem escoltas de presos perigosos todos os dias para audiências judiciais, hospitais, velórios e outras saídas concedidas por lei aos apenados? Como podem os agentes trabalharem sem armas, se é com elas que eles sufocam rebeliões, evitando assim a carnificina nas penitenciárias? Quem vai assumir os trabalhos nos presídios se os agentes forem desarmados?”, questionou Manuel.

Ele lembrou que o governo do estado ainda não acautelou armas para os agentes penitenciários “e é graças aos próprios agentes que esse sistema funciona, pois muitas vezes o funcionário tem que trabalharcom sua própria arma, para não parar o serviço”, frisou.

O sindicalista disse ainda que, caso alguma medida impeça os agentes de usarem suas armas em serviço ou nas horas de folga, o Sindseap irá convocar a categoria para uma Assembleia, “de onde poderá sair uma medida radical”, concluiu.

Assessoria de Imprensa 03 / NOV / 2012
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1 Comentario "“Se os agentes forem proibidos de usar armas, seremos obrigados a tomar uma medida radical”, diz Manuel Leite"

  1. Acho que os Agentes Penitenciários só deveria usar armas quando esteverem dentro do presidios e na escolta, fora isso, deveria ser proibido e penalizados como os outros didadões comuns.

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